VEREADOR HUGO PMDB solicita, o envio de ofício ao Poder Executivo / Secretaria do Planejamento para que estude a viabilidade da criação do Plano Emergencial de Recuperação de Passeios Públicos. Os problemas referentes à acessibilidade, por muito tempo, foram silenciados pelo Poder Público. Felizmente existe uma onda mundial que trata do tema da melhoria da qualidade de vida de amplas camadas da população antes esquecidas ou silenciadas, tanto os portadores de deficiências físicas ou visuais como os idosos, que sofrem com um ambiente urbano que não apresenta estruturas que garantam ao direito de ir e vir.
A nossa Cidade infelizmente não sofre sozinha dos problemas de acessibilidade e, sobretudo, das más condições dos passeios públicos, nos quais a população caminha e segue o destino de seus afazeres cotidianos. A maioria das cidades apresenta essas dificuldades, Lajeado precisa começar a encarar o problema dos passeios públicos de frente.
A criação do Plano Emergencial de Recuperação de Passeios Públicos, o qual visa a promover a realização das obras necessárias à reforma ou construção de passeios públicos que não atendam às normas previstas na legislação municipal pertinente, para garantir a sua boa qualidade, a fim de que todos os pedestres tenham condições de exercer o direito de ir e vir, sem colocar em risco a sua saúde.
A prioridade para execução desse Plano é sanar os problemas de acessibilidade das principais vias de circulação de pessoas no Centro da cidade e também das avenidas que, concentram atividades de comércio e serviços e que, com isso, contam com grande fluxo de pessoas.
Executivo Municipal definirá, mediante decreto, as rotas emergenciais e respectivas vias a serem abrangidas pelo Plano Emergencial de Recuperação de Passeios Públicos, especificando os pontos por ele abrangidos, devendo priorizar as vias do Município de Lajeado com maior circulação de pedestres, especialmente as do Centro Histórico e as que concentrem atividades de comércio e serviços. Uma calçada bem elaborada, também , é um atrativo para o consumidor, que só irá prestar atenção nos produtos expostos numa vitrine quando não tiver que se preocupar em olhar para o chão para desviar dos buracos, raízes expostas, lixeiras e outros obstáculos. A falta de uma atenção diferenciada para a questão das calçadas dentro de um projeto de urbanismo tem reflexos diretos na saúde das pessoas. Chegou o momento de termos calçadas bem planejadas e executadas dentro dos padrões de qualidade, conforto e acessibilidade a todos os pedestres e aquelas que possuem em algum momento limitação à sua locomoção, temporária ou perene. Portanto mais que construir uma calçada segura e confortável é um exercício de cidadania, que garante melhor qualidade de vida a toda a sociedade.
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